Raízes & Fios

1. CENÁRIO ATUAL DO CLIENTE E DO NEGÓCIO

1.1 Introdução ao Negócio e Contexto

O negócio analisado é conduzido por um casal de artesãos que se dedica à produção de peças manuais em crochê e madeira. O trabalho que, para a mulher, surgiu como hobby e, para o homem surgiu como um projeto pedagógico enquanto professor na educação especial, evoluiu ao longo de aproximadamente 15 anos e hoje representa uma importante fonte de renda complementar para a família, além de refletir a identidade e trajetória pessoal de cada um. Enquanto a artesã se especializou na criação e confecção de artigos de crochê, como bolsas, vestuário, peças para casa e decoração, dentre outros; o artesão consolidou sua experiência na confecção de peças de madeira, unindo variadas técnicas e materiais em peças únicas e exclusivas. Dito isso, seu portfólio inclui desde bolsas e peças variadas em crochê até peças decorativas em madeira.

Inserido no setor de artesanato e economia criativa, o negócio se destaca pela valorização do trabalho manual e pela oferta de produtos únicos, que carregam significado cultural e artístico. O público alcançado é formado principalmente por consumidores finais que frequentam feiras e eventos artesanais. Geralmente são pessoas que buscam itens personalizados, originais e feitos à mão.

Atualmente, o funcionamento das atividades ocorre de forma bastante tradicional: a maior parte das vendas acontece em feiras e exposições presenciais, locais onde o casal apresenta suas criações e mantém contato direto com o público. No entanto, a divulgação e o alcance ainda são limitados, uma vez que os artesãos enfrentam dificuldades no uso de ferramentas digitais e redes sociais, o que restringe tanto a visibilidade do negócio quanto a alavancagem de vendas.

A maior parte dos produtos não é vendida sob demanda. O casal, ao saber a data da próxima exposição, prepara previamente seu estoque. No caso das peças de madeira, existe uma espécie de protótipo que permite ao cliente “combinar” com o artesão alguns aspectos personalizáveis; entretanto, para que o trabalho seja feito totalmente sob demanda, é necessária a aprovação do artesão. Já os produtos em crochê permitem pedidos personalizados, negociados diretamente entre cliente e artesã via WhatsApp — modelo, cores e tipos do produto são discutidos, ficando a critério da artesã a finalização da peça. Alguns contatos via WhatsApp ocorrem com clientes que já conhecem o produto e os produtores, seja por meio de feiras ou da propaganda boca a boca.

1.2 Identificação da Oportunidade ou Problema

O casal de artesãos enfrenta atualmente desafios importantes em seu negócio, especialmente relacionados à divulgação e ao relacionamento com seus clientes. Apesar da qualidade e originalidade das peças produzidas, as vendas se concentram quase exclusivamente em feiras presenciais, limitando o alcance do público. Essa dependência do espaço físico evidencia as dificuldades de adaptação ao meio digital, uma vez que o casal possui baixa familiaridade com ferramentas tecnológicas, o que compromete a utilização de canais de comunicação e venda mais modernos.

Entre as principais insatisfações destacam-se a falta de visibilidade dos produtos fora do ambiente das feiras, a divulgação limitada à entrega de cartões de visita (considerada uma prática obsoleta) e a ausência de mecanismos eficazes para manter contato contínuo com os clientes, o que reduz as chances de fidelização. Ainda, a limitação nas opções de meios de pagamento que já afastou potenciais compradores, tornando a experiência menos prática e atrativa.

Diante deste cenário, a principal necessidade do casal é ampliar a divulgação de seus produtos, garantindo maior alcance e mantendo a proximidade com os clientes mesmo fora das feiras. O objetivo é aumentar o volume de vendas, conquista novos clientes e fortalecer o vínculo com os clientes já fidelizados, sem perder a essência do trabalho artesanal.

O diagrama abaixo, sintetiza os fatores apresentados no qual a meta central é “Aumentar as vendas e a divulgação do trabalho”.

Diagrama de Ishikawa
Figura 1: Diagrama de Ishikawa - Identificação da Oportunidade ou Problema.
Fonte: Autoria própria.

1.3 Desafios do Projeto

O principal desafio identificado no projeto está relacionado à adaptação do casal artesão ao meio digital, considerando sua pouca familiaridade com tecnologias e o conhecimento digital limitado. Essa realidade exige que a solução proposta seja desenvolvida de forma clara e prática, com uma interface fácil de aprender e de utilizar no dia a dia, sem exigir que os usuários possuam conhecimentos avançados.

Outro aspecto relevante está ligado ao controle de estoque dos produtos acabados, que é realizada de forma manual e pouco estruturada. Considerando o cenário de analfabetismo digital, é importante que o sistema ofereça formas práticas de registro, sem a necessidade de planilhas ou ferramentas complexas.

Além disso, há o desafio de expandir o alcance do negócio para além do espaço físico das feiras, sem perder a essência do contato humano que caracteriza o artesanato. O casal artesão já possui um público fiel nesse ambiente, mas a transição para o meio digital deve ser pensada de modo a atrair novos consumidores, mantendo o caráter artesanal e próximo que diferencia o casal.

Por fim, a questão da sustentabilidade da solução também se apresenta como um desafio. É necessário que o sistema ofereça o máximo de autonomia, com baixo custo de manutenção e mínima necessidade de intervenção técnica. Isso significa pensar em um produto que não apenas resolva os problemas de divulgação e vendas, mas que também se mantenha funcional e acessível a longo prazo.

1.4 Segmentação de Clientes

De forma geral, o público do artesanato é formado por pessoas que valorizam a originalidade, autenticidade, criatividade, exclusividade e identidade cultural dos produtos feitos à mão. Essas pessoas costumam buscar peças únicas carregadas de significado e história.

Mais especificamente, podemos segmentar esse público da seguinte forma:

Apesar das diferenças sutis entre os segmentos, todos compartilham o apreço pelo valor simbólico e estético do artesanato, o que garante ao casal de artesãos um público diversificado e fiel. Essa variedade de perfis reforça a importância de ampliar os canais de divulgação e de desenvolver ferramentas que facilitem o acesso aos produtos, permitindo que o negócio alcance não apenas os clientes já consolidados, mas também novos consumidores em potencial.

2. SOLUÇÃO PROPOSTA

De acordo com documento publicado pelo SEBRAE, a digitalização e o crescimento do e-commerce estão transformando o setor de artesanato, permitindo que os artesãos alcancem um público mais amplo e diversificado por meio de plataformas online e redes sociais. Nesse contexto, a criação de uma plataforma digital para o casal de artesãos está alinhada às tendências do mercado e atende a fatores de críticos de sucesso, como presença online, marketing eficaz, atendimento ao cliente e capacidade de adaptação e inovação. Essa solução visa ampliar a divulgação dos produtos, fortalecer o relacionamento com os clientes e contribuir para a sustentabilidade e crescimento do negócio.

2.1 Objetivos do Produto

O objetivo geral do produto é aumentar a divulgação dos produtos artesanais e ampliar as vendas do casal de artesãos de forma sustentável, garantindo maior proximidade e interação com os clientes, mesmo fora das feiras presenciais, sem comprometer a identidade artesanal e a experiência personalizada.

Por meio de uma plataforma digital simples, que funcione como um sistema de e-commerce simplificado, os artesãos serão capazes de exibir seus produtos, receber pedidos e manter o contato direto com os clientes de maneira prática, acessível e adaptada ao baixo nível de familiaridade digital do casal.

2.2 Características da Solução

Para atender aos objetivos do produto e solucionar os problemas identificados, a plataforma proposta apresenta características intimamente conectadas aos objetivos específicos.

2.3 Tecnologias a Serem Utilizadas

A plataforma será desenvolvida com as seguintes tecnologias:

2.4 Pesquisa de Mercado e Análise Competitiva

O artesanato é um setor de grande relevância na economia brasileira, tanto pelo impacto cultural quanto pela participação econômica. Segundo estimativas do SEBRAE, milhões de brasileiros dependem dessa atividade como fonte principal ou complementar de renda, distribuídos em praticamente todas as regiões do país. Essa capilaridade reforça o potencial de expansão de soluções que conectem produtores locais a consumidores em escala nacional.

Nos últimos anos, o setor passou por um processo acelerado de digitalização. De acordo com dados do SEBRAE, 70% das micro e pequenas empresas já realizam vendas online , com destaque para o uso de WhatsApp (84%), Instagram (54%) e Facebook (51%) como canais primários de comercialização e relacionamento. Esse comportamento mostra que o público já migrou para os meios digitais, mas ainda depende de ferramentas generalistas, pouco adaptadas às necessidades do artesão.

Essa realidade gera alguns desafios:

Análise de Concorrência:

A solução da Raízes&Fios se diferenciará por:

2.5 Análise de Viabilidade

A viabilidade técnica do projeto é alta, já que serão utilizadas tecnologias consolidadas como React.js, Node.js e PostgreSQL, todas de fácil manutenção e com ampla documentação. A integração com pagamentos via PIX e cartão será feita por APIs confiáveis, garantindo segurança nas transações, enquanto o uso de Docker simplificará a implantação.

O prazo estimado é de quatro meses, dividido em ciclos quinzenais no modelo RAD, permitindo entregas incrementais e validações constantes junto aos artesãos. Isso reduz riscos e garante maior alinhamento com as necessidades reais.

Em termos econômicos, o projeto apresenta custos reduzidos, pois se apoia em tecnologias open source e hospedagem acessível. O investimento inicial será compensado pelo aumento no alcance de clientes e fortalecimento da marca Raízes&Fios no ambiente digital.

2.6 Impacto da Solução

Espera-se com a nova plataforma de e-commerce traga um serie de impactos diretos e significativos no negócio da marca Raizes&Fios, tanto no aspecto operacional quanto no estratégico:

3. ESTRATÉGIAS DE ENGENHARIA DE SOFTWARE

3.1 Estratégia Priorizada

Abordagem: Híbrida

Ciclo de Vida: Incremental e Iterativo

Processo: Rapid Application Development – RAD

3.2 Quadro Comparativo

Na análise do projeto, identificamos que tanto o ScrumXP quanto o RAD (Rapid Application Development) poderiam ser aplicados ao desenvolvimento do produto. O quadro abaixo apresenta uma comparação entre os dois processos, visando esclarecer e justificar a escolha estabelecida no tópico 3.1.

Características ScrumXP RAD (Rapid Application Development)
Abordagem Geral Iterativo e incremental, com foco em entregas rápidas, feedback contínuo e práticas ágeis de engenharia. Iterativo, priorizando prototipação rápida e ciclos curtos de desenvolvimento.
Foco em Arquitetura Menor ênfase inicial, com evolução da arquitetura ao longo do tempo conforme necessidade. Pouco foco em arquitetura robusta; prioriza protótipos funcionais e ajustes rápidos.
Estrutura de Processos Baseado em sprints (2–4 semanas), com entregas incrementais planejadas e revisadas com o cliente. Estruturado em fases rápidas (planejamento, prototipação, iteração e entrega), priorizando velocidade e validação visual.
Flexibilidade de Requisitos Alta flexibilidade, permitindo mudanças a cada sprint de acordo com feedback. Muito flexível, mudanças podem ser incorporadas rapidamente durante o ciclo de prototipação.
Colaboração com Cliente Envolvimento constante do cliente, em reuniões de revisão, planejamento e validação. Colaboração intensa nas fases de prototipação, com participação ativa do cliente para validar protótipos.
Complexidade do Processo Exige maior comprometimento da equipe com papéis, cerimônias e práticas técnicas. Exige menos formalização, mas depende fortemente da disponibilidade do cliente.
Qualidade Técnica Alta ênfase na qualidade, com práticas do XP (TDD, refatoração, pair programming, integração contínua). Menor foco em práticas de engenharia de software formais; qualidade depende mais da revisão manual e validação do cliente.
Práticas de Desenvolvimento Uso de práticas ágeis técnicas avançadas, garantindo código de fácil manutenção: limpo e sustentável. Baseado em prototipação rápida e revisões frequentes, mas sem práticas técnicas fortes.
Adaptação ao Projeto Adequado para projetos com necessidade de interação constante com o cliente e evolução contínua do produto. Adequado para projetos de curto prazo com prazos apertados e clientes dispostos a validar constantemente os protótipos.
Documentação Documentação reduzida, apenas o essencial. Documentação mínima; ênfase em protótipos funcionais em vez de documentos.
Controle de Qualidade Controle forte embutido em práticas ágeis (TDD, integração contínua). Controle mais frágil, baseado em testes práticos sobre protótipos entregues ao cliente.
Escalabilidade Melhor para equipes pequenas a médias, com forte colaboração. Limitado a equipes pequenas e projetos de curto prazo; não escala bem para projetos complexos.
Suporte a Equipes de Desenvolvimento Suporta equipes colaborativas, com papéis flexíveis e adaptação ao ritmo do projeto. Funciona bem com equipes pequenas e clientes muito presentes; pode falhar se houver baixa participação do cliente.

3.3 Justificativa

A escolha do processo RAD está diretamente alinhada com as principais características do projeto: equipe reduzida, cliente pouco experiente em tecnologia e necessidade de entrega rápida.

O RAD privilegia a prototipação e a interação constante entre os desenvolvedores e usuários, o que facilita a comunicação com o cliente que, mesmo sem conhecimento técnico, pode compreender melhor o sistema por meio de protótipos visuais.

Além disso, a característica incremental do processo garante que problemas de usabilidade e expectativas não verbalizadas sejam identificadas antes da implementação final, considerando que o RAD permite que o projeto seja desenvolvido com um escopo modularizado e em curto prazo.

Embora apresente limitações em projetos de alta escalabilidade, no contexto de um pequeno negócio familiar e com uma equipe acadêmica em formação, o processo escolhido potencializa a entrega de um produto funcional dentro do prazo e com qualidade.

Dito isso, O RAD é uma boa escolha porque junta simplicidade, rapidez e boa comunicação. Ele ajuda a equipe a trabalhar de forma organizada, sem precisar seguir processos complicados. Os protótipos são feitos rápido e o cliente já pode dar sua opinião. Como tudo é feito em ciclos, fica mais fácil corrigir erros logo no começo e garantir que o que o cliente quer está sendo entregue. Isso aumenta bastante as chances de criar um produto útil, funcional e dentro do prazo, mesmo com poucos recursos e uma equipe que ainda está ganhando experiência.

4. ENGENHARIA DE REQUISITOS

4.1 Atividades e Técnicas de ER

4.2 Engenharia de Requisitos e o RAD

Fases do Processo Atividades ER Prática Técnica Resultado Esperado
Levantamento de Requisitos Elicitação e Descoberta Levantamento de Requisito Entrevistas com o casal Lista validada de requisitos funcionais e não funcionais, priorizados conforme necessidades do cliente
Análise de Concorrentes Estudar os serviços dos concorrentes para buscar diferenciais e entender o rumo do mercado.
User Design Representação Elaboração do design do produto Prototipagem Transformar requisitos em modelos visuais, facilitando o entendimento e a evolução do produto.

5. CRONOGRAMA DE ENTREGAS

Período Atividade Principal Funcionalidades em Foco Entrega / Marco
01/09 – 15/09 Planejamento, levantamento de requisitos - Entrega 01 (16/09) Documento de visão do produto e projeto
16/09 – 30/09 Protótipo inicial de layout; primeira versão do catálogo Estrutura básica do site; catálogo digital (OE1), primeiras melhorias de usabilidade (OE4) Reunião cliente (final de setembro)
01/10 – 14/10 Incremento do catálogo + interface intuitiva OE1 + OE4 (interface acessível) -
15/10 – 20/10 Comunicação direta implementada (chat simples ou formulário) OE2 Entrega 02 (21/10) Definição do MVP e início da implementação
21/10 – 31/10 Ajustes em catálogo e comunicação, testes com cliente OE1 + OE2 Reunião cliente (final de outubro)
01/11 – 15/11 Geração e integração de QR Codes OE5 -
16/11 – 25/11 Integração com meios de pagamento (Pix/cartão/boleto), testes OE3 -
26/11 – 01/12 Ajustes finais, testes de usabilidade, deploy e documentação Todas as funcionalidades integradas Entrega 03 (02/12) Produto final

6. INTERAÇÃO ENTRE EQUIPE E CLIENTE

6.1 Composição da Equipe

A equipe de desenvolvimento será composta por:

Papel Descrição Responsável Participantes
Gerente de Projeto Coordena o projeto, garante a comunicação entre cliente e equipe, controla prazos e entregas. Rafaela -
Desenvolvedor Frontend Responsável pela interface do usuário, design e implementação das funcionalidades no lado do cliente. Eduardo Giovanni Jânio João Paulo Letícia
Desenvolvedor Backend Implementa a lógica de negócios, integração com banco de dados e API’s. Jânio Eduardo Giovanni João Paulo Letícia
Analista de Qualidade Responsável por garantir a qualidade do produto, executando testes de funcionalidade, performance e usabilidade. Letícia Eduardo Giovanni Jânio João Paulo Letícia
Analista de Requisitos Define os requisitos funcionais e não funcionais do sistema e garante que eles sejam atendidos. Giovanni Eduardo Giovanni Jânio João Paulo Letícia

Como a equipe é formada por discente do curso de graduação em Engenharia de Software, a proposta é que seja feito um rodízio de atividades para que todos tenham contato com todas as áreas de desenvolvimento do software.

6.2 Comunicação

Ferramentas de Comunicação

Métodos e Frequência de Reuniões

Frequência de Iterações com o Cliente

Conforme estabelecido pelo processo de desenvolvimento do produto, as iterações são curtas, de até 2 semanas, permitindo que o cliente esteja envolvido diretamente a cada ciclo de desenvolvimento. O feedback contínuo do cliente garantirá que o protótipo evolua de acordo com suas expectativas, aumentando a qualidade e adequação ao produto.

6.3 Processos de Validação

Validação interna da equipe

A equipe de desenvolvimento realizará revisões e testes internos ao final de cada ciclo de desenvolvimento, com o objetivo de garantir a qualidade do código, a funcionalidade de cada recurso e o alinhamento com as especificações do projeto. Isso inclui:

Validação com o Cliente

A cada 2 semanas, a equipe apresentará um novo protótipo ou uma versão mais atualizada da plataforma. Essa abordagem garante que os usuários se envolvam diretamente no processo e que a solução seja construída com base em suas expectativas e limitações. Espera-se que as reuniões de validação incluam:

Validação Final e Implantação

Após a conclusão de todas as iterações, a versão final deverá passar por uma última rodada de validação, a fim de garantir que o produto esteja pronto para ser entregue. O processo incluirá a aprovação final do casal de artesãos e um breve treinamento de como gerenciar a plataforma de forma autônoma.

7. REQUISITOS DE SOFTWARE

7.1 Lista de Requisitos Funcionais

7.2 Lista de Requisitos Não Funcionais

8. DoR e DoD

8.1 Definition of Ready (DoR)

8.2 Definition of Done (DoD)

9. BACKLOG DE PRODUTO

9.1 Backlog do Produto

9.2 Priorização do Backlog Geral

9.3 MVP

10. LIÇÕES APRENDIDAS

10.1 Unidade 1

Durante as primeiras etapas do desenvolvimento deste projeto, vários momentos desafiaram a equipe, que conseguiu manejá-los de forma eficiente para concluir a primeira fase do desenvolvimento do produto. Abaixo estão os desafios encontrados e como podemos superá-los.

Definição e contato com o cliente

Desafio: A equipe encontrou dificuldade em encontrar um cliente adequado para o desenvolvimento do projeto, o que atrasou um pouco as primeiras etapas e fez com que a equipe corresse contra o tempo.

Lição Aprendida: A equipe aprendeu que em projetos futuros é importante que a definição e primeiro contato com o cliente devem ocorrer o mais rápido possível, garantindo tempo hábil para entendimento da demanda e alinhamentos iniciais.

Gestão de compromissos Individuais

Desafio: Os compromissos acadêmicos e pessoais de cada integrante é um fator determinante para o cumprimento deste projeto.

Ação de Melhoria: A equipe reconhece a importância de um cronograma coletivo com divisão clara de responsabilidades e definição de entregas realistas, respeitando a disponibilidade de cada membro e promovendo maior equilíbrio no desenvolvimento.

Escolha da Abordagem, Ciclo de Vida e Processo de desenvolvimento

Desafio: A escolha da base conceitual de desenvolvimento deste projeto foi uma etapa relevante nesta unidade, já que tomadas de decisão serão baseadas na metodologia. Entender a importância de escolher a abordagem, ciclo de vida e processo de desenvolvimento mais adequado dependendo das características do software a ser desenvolvido, pois cada sistema possui particularidades e necessidades específicas.

Lição Aprendida: A equipe aprendeu que a escolha da metodologia deve considerar as características específicas do sistema a ser desenvolvido, equilibrando fatores como prazo, complexidade, recursos disponíveis e perfil do cliente. Essa reflexão se mostrou essencial para direcionar o trabalho de forma mais eficiente.

Definição das tecnologias que serão utilizadas

Desafio: Houve certa dificuldade em determinar com segurança as tecnologias que serão utilizadas no projeto, devido à pouca experiência dos membros da equipe em algumas ferramentas e linguagens.

Ação de Melhoria: A equipe deverá realizar pesquisas mais aprofundadas e pequenos testes práticos antes da escolha final das tecnologias, permitindo maior confiança nas decisões e diminuindo riscos de retrabalho no futuro.

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  1. SEBRAE/ Nacional. Plano Estratégico 2020-2023. Anexo Artesanato. Programa Nacional de Competitividade Setorial.
  2. SEBRAE. Painel de Inteligência Setorial – Artesanato. Brasília, DF: Sebrae-DF, 2020. Disponível em: link
  3. SEBRAE. Bug das redes sociais atingiu 70% dos pequenos negócios brasileiros. São Luís, MA: Sebrae, 2021. Disponível em: link