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CENÁRIO ATUAL DO CLIENTE E DO NEGÓCIO

Introdução ao Negócio e Contexto

A Bananoffee Doceria é uma confeitaria de pequeno porte sediada no Gama, em Brasília, especializada na produção artesanal de banoffes — tortas de massa crocante, banana e doce de leite — e suas variações com Nutella, leite condensado, morango e limão. Fundada em 2020, em pleno auge da pandemia de COVID‑19, nasceu como alternativa dos sócios para geração de renda. Instalados em um prédio residencial, os proprietários transformaram a cozinha do próprio apartamento em ponto de produção e retirada: moradores do edifício podem reservar fatias pelo WhatsApp, efetuar pagamento e agendar retirada na portaria ou diretamente no apartamento; já clientes de fora contam com o iFood ou, sob demanda, entregas via serviços como Uber Flash, embora o preço final seja impactado pelas taxas das plataformas. A doceria também mantém um perfil no Instagram, com mais de 2 mil seguidores, que funciona como cardápio digital e canal de marketing, trazendo links diretos para WhatsApp, localização e outras informações relevantes.

Todo o atendimento pelo WhatsApp Business é feito de forma personalizada, com confirmação manual de cada pedido, o que garante flexibilidade na escolha de sabores e horários, mas também demanda maior esforço operacional e está sujeito a falhas humanas. No iFood, o processo é mais automatizado, mas as comissões da plataforma elevam o valor ao consumidor e reduzem a margem de lucro.

Identificação da Oportunidade ou Problema

A principal limitação da Bananoffe Doceria está na forte dependência de plataformas de terceiros, como Whatsapp e iFood, para a realização e organização de pedidos. Esse modelo impõe custos adicionais com taxas administrativas e limita a autonomia do negócio sobre a experiência do cliente. Atualmente: um dos sócios dedica‑se integralmente a atender clientes via Whatsapp — vendendo, reservando sabores e agendando retiradas — enquanto o outro cuida das entregas e da logística de portaria. Como a cozinheira precisa alternar a produção das tortas pela manhã com o atendimento aos pedidos à tarde, há um elevado risco de atrasos, desencontros de informação e até desistências de clientes durante o processo de compra.

Esse cenário se agrava em datas de pico, como Páscoa e Natal, quando toda a capacidade produtiva é direcionada às tortas inteiras e não há fatias à pronta‑entrega. A dependência exclusiva do WhatsApp e de plataformas de delivery expõe a Bananoffee a perda de vendas potenciais e dificuldade de escalar a operação sem comprometer a qualidade artesanal. Com um site próprio, será possível centralizar as informações dos pedidos de forma eficiente, além de eliminar as taxas cobradas pelos plataformas de delivery, neste caso o Ifood, aumentando a margem de lucro.

O uso do WhatsApp como principal canal de comunicação com os clientes exige a dedicação quase exclusiva de um funcionário para atendimento e organização dos pedidos, o que reduz a eficiência em outras áreas da operação. Além disso, ao utilizar plataformas de delivery de grande porte, há uma redução significativa nas margens de lucro devido às taxas cobradas por esses serviços.

Diagrama de Ishikawa

Desafios do Projeto

O principal desafio técnico do projeto é integrar o novo sistema de delivery online à gestão de estoque em tempo real e à API do WhatsApp Business, garantindo que o cardápio reflita imediatamente a disponibilidade de fatias e tortas inteiras sem causar lentidão ou inconsistências. Será necessário também desenvolver um gerador de código QR para pagamentos via pix.

No âmbito operacional, a transição de um processo manual e centralizado no WhatsApp para uma outra plataforma digital, um site próprio, deve ocorrer sem interromper as vendas atuais, evitando perda de pedidos ou confusão na equipe. Como a Bananoffee conta apenas com os dois sócios, será necessário um programa de treinamento rápido e objetivo para garantir a adoção eficiente da nova ferramenta.

Segmentação de Clientes

A base de clientes se divide em dois perfis principais, ambos frequentemente descobrindo a marca pelo Instagram e iniciando o contato pelas publicações nos stories ou através do link que os redireciona para o WhatsApp.

O primeiro perfil é composto pelos moradores do condomínio, que valorizam a conveniência do serviço “porta a porta” e compram regularmente, seja para consumo no dia a dia ou pequenas confraternizações.

O segundo perfil é formado pelos clientes externos, igualmente atraídos pelas postagens no Instagram; esses consumidores podem retirar o pedido na portaria, solicitar via iFood ou usar serviços como Uber Flash. Ainda que não se disponha de dados formais sobre faixa etária, observa-se um público predominantemente adulto.


Histórico de Versão

Data Versão Descrição Autor
17/04/25 1.0 Criação do Documento Marcos Bezerra
19/04/25 1.1 Ajustes e estilização Bruno Cruz
21/04/25 1.2 Atualização do diagrama Guilherme Zanella
21/04/25 1.3 Ajustes Anne de Capdeville
26/05/25 1.4 Atualização do Problema Guilherme Zanella